5 tendências de marketing para 2023

O ano começa e os profissionais da área já buscam as tendências de marketing para construir o planejamento dos próximos meses.

E como as mudanças acontecem com mais frequência, é fundamental que as empresas estejam atentas não só às novidades do mercado nacional, quanto do internacional.

Através da pesquisa realizada pela consultoria Gartner, foi possível identificar que, apesar do cenário econômico incomum, os CEOs de todo o mundo aumentaram seus investimentos na área do marketing. 

Os valores passaram de 6,4% em 2021 para 9,5% em 2022 e a expectativa é de crescimento para 2023.  

Diante disso, separamos 5 tendências de marketing para 2023 que vão te ajudar a pensar na estratégia para a sua empresa.

Continue a leitura!

1. Storytelling: conte boas histórias 

História é estratégia. E por isso que essa é uma das tendências de marketing que mais se destacam a longo prazo.

As pessoas estão cansadas de propaganda. Nem aquele anúncio de 3 segundos no YouTube, nem aquele story vendendo algo no Instagram são considerados. 

O consumidor quer comprar um produto que traga algo a mais para ele. 

Por isso, marcas que sabem contar boas histórias são as mais lembradas. Quando ouvimos uma história, nossa atividade cerebral aumenta a ocitocina, responsável pela empatia. 

Utilizar storytelling é gerar conexões fortes e criar boas memórias, fatores fundamentais para o fortalecimento do branding de uma marca. 

2. Os dados falam e é preciso interpretá-los

No universo corporativo, já é comum usar todo tipo de informação sobre seu mercado, concorrentes e público para definir planos de ações mais efetivos. 

No entanto, diante do número expressivo de informações passíveis de serem acessadas a qualquer momento, é necessário utilizar novas abordagens e ferramentas que ajudem a identificar esses dados da melhor forma.

Muito além da criatividade, o marketing de uma empresa precisa da inteligência dos dados. Assim fica mais fácil enxergar as oportunidades e compreender o seu público, para criar um relacionamento com ele.

Através de ferramentas, é possível analisar dados detalhados como a geolocalização, histórico de compras, interações nas redes sociais, além de informações de navegação.

Com isso, as empresas conseguem gerar, avaliar e qualificar leads, antever as necessidades dos consumidores, bem como produzir conteúdo relevante e condizente com a jornada de compra do potencial cliente.

3. Love Brands: crie conexões

As chamadas love brands são as marcas que amamos. São marcas que conseguem criar uma conexão tão forte com os consumidores que transcendem até mesmo o produto ou serviço que vendem. Envolvem amor e respeito. 

Na palestra sobre Love Brands no último RD Summit de 2022, Beatriz Guarezi trouxe dicas valiosas para criar marcas que amamos:

• Construa comunidades: conecte pessoas para além da própria marca com algo que seja especial e una as pessoas em torno de um mesmo propósito. 

• Crie conteúdo: é preciso ser fluente no idioma das pessoas e das redes (cada rede tem sua própria linguagem). Crie conversas para além do seu produto.

• Assuma compromissos: assuma os compromissos da sua marca no seu produto e na experiência com os clientes. Não basta falar, tem que demonstrar na prática. 

• Desperte conexão emocional: crie memórias afetivas e rituais que demonstrem que a sua marca faz parte da vida de seus consumidores. 

4. A comunicação precisa ser rápida e eficaz

Diante da imensa quantidade de informações pelas quais somos bombardeados a todo momento, um comportamento vem se destacando na sociedade: a dispersão e a dificuldade de absorver conhecimentos só crescem.

Por isso, de nada adianta pensar em conteúdos densos e complexos que exigem do leitor mais concentração e atenção. 

Entre as tendências de marketing para os próximos anos está a comunicação clara e simples, acessível para todos os públicos.

5. O consumidor exige posturas responsáveis

De acordo com uma pesquisa global feita pela Bain & Company, para 14% dos consumidores, a consciência ambiental e social estão entre as prioridades na hora de se realizar uma compra.

70% dos consumidores entrevistados estão dispostos a  pagar um valor mais alto pela sustentabilidade.

A pesquisa ainda traça um perfil dos consumidores, e identifica que aqueles pertencentes a geração Z e os millennials são os mais sensíveis às questões ambientais, com maior tendência para consumo de marcas com propósito mais do que outras gerações.

Como mencionamos no artigo “ESG na comunicação”, o tema ganha cada vez mais espaço. 

Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), divulgada em 2021, 95% das empresas respondentes acreditam que o foco e as ações em ESG deverão aumentar nos próximos anos. 

Por fim, é importante destacar que além de contar boas histórias, analisar dados, criar conexões, usar uma comunicação clara e adotar práticas eticamente responsáveis, é preciso ir além.

Permanecer na busca por tendências de marketing é algo essencial e deve ser contínuo. A tecnologia avança num piscar de olhos e se não estamos atentos a isso, alguém estará a um passo à frente.