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A TV aberta vai acabar? Conheça a história e os motivos pelos quais a televisão continua forte no Brasil

A TV aberta vai acabar? Para a alegria do pai da “caixa mágica”, Assis Chateaubriand, este fato está longe de acontecer. A TV aberta não vai acabar e no dia nacional da televisão, não posso deixar de falar dele: do Chatô, rei do Brasil.

Chatô nasceu na Paraíba. Foi jornalista e responsável por trazer a televisão para o Brasil, na década de 50. Além disso, ele era um amante das artes. O Museu de Arte de São Paulo (MASP) leva o seu nome, pois o empresário fez a compra das obras e teve a iniciativa da fundação deste e de inúmeros outros museus.

Mas como nem tudo são flores, Francisco Assis Chateubriand, apesar de criar um verdadeiro império da comunicação e exercer grande influência nos rumos do país, foi uma figura absolutamente controversa, que costumava utilizar seu domínio midiático para defender seus próprios interesses pessoais e políticos.

Voltando à pergunta que não quer calar: a internet vai acabar com a televisão? Não é o que consta nas últimas pesquisas. Continue a leitura para entender um pouco mais sobre o poder da televisão, os motivos pelos quais a TV aberta continua imbatível e o que esperar do futuro.

A TV continua relevante

De acordo com dados do Inside Video 2023, estudo da Kantar Ibope Mídia, o Brasil é o país com maior consumo de TV aberta da América Latina, com 4h54 minutos assistidos por dia e um share de audiência de 68% no ano passado. 

Os dados mostram que a TV linear (aberta e paga) ainda é muito relevante, mesmo com as plataformas online ganhando cada vez mais espaço.  

Ainda segundo a pesquisa, a TV paga é responsável por 10,7% do ibope, enquanto a linear, que inclui a TV aberta e a TV paga, detém 85,5% do mercado. A TV aberta consegue alcançar 50% da população em um dia e até 90% em um mês.

Não restam dúvidas: a internet não vai acabar com a TV aberta. Nem as dancinhas dos aplicativos, nem as plataformas de streaming acabaram com o poder da televisão, pelo menos por enquanto. Assim como o rádio não acabou, depois do auge da TV, com o boom da internet, a TV continua sendo indispensável nas casas dos brasileiros.

Assessoria de imprensa e a tv para empresas

A presença em jornais na TV aberta é uma oportunidade valiosa para profissionais e empresas, pois oferece um alcance massivo e credibilidade inestimável. 

A assessoria de imprensa desempenha um papel crucial ao facilitar essa exposição, promovendo a visibilidade de indivíduos e organizações em um meio de comunicação de grande influência. 

A televisão, mesmo em um mundo digitalizado, mantém sua relevância por ser uma fonte confiável de informação para muitos espectadores. 

A visibilidade proporcionada pela TV aberta é uma plataforma estratégica para alcançar um público diversificado e, ao mesmo tempo, reforçar a imagem de competência e confiabilidade, aspectos cruciais para a reputação e o crescimento de qualquer profissional ou empresa.

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Por que a TV aberta continua imbatível?

Aquele ditado se encaixa bem com esse tema “Nada se perde…Tudo se transforma”. A tv aberta busca a todo momento transformar e adaptar sua programação para permanecer imbatível. E está conseguindo. Pelo menos, por enquanto.

Os millennials, como eu, provavelmente vão concordar que toda a transformação da tv aberta não começou com a chegada de canais pagos ou com a explosão da Netflix. Começou com o fim da “Tv Globinho”. 

Pois é. Desde que a internet e o streaming foram se tornando cada vez mais comuns nos lares brasileiros, a TV está em constante transformação

É importante ressaltar ainda que a relação da TV aberta com o brasileiro é cultural. Laço difícil de ser desfeito a curto prazo. 

Sobre isso, em entrevista, o jornalista Gabriel Priolli, que trabalhou como editor executivo na Globo, na Record TV e na Bandeirantes e foi diretor na TV Cultura e na TV Gazeta, ponderou: “A televisão continua sendo a principal mídia do país, mas ela perde a centralidade absoluta, não é a dona da voz e da palavra. A internet muda isso, são milhões falando com milhões, o espectador não é mais um ser passivo”.

E se você, que está lendo este texto, não assiste mais à tv aberta como antes, agora sabe que faz parte de uma minoria, pois a televisão ainda é o principal meio de comunicação em nosso país. 

Por isso, profissionais, empresas e principalmente nós, comunicadores, devemos estar atentos a essas transformações para aproveitarmos ao máximo todas as oportunidades e possibilidades que a tv pode nos proporcionar.

E você, está entre os que não dispensam a TV para se informar ou entreter? 

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